nesta festa da diversidade, no meio de tanta 'pluriculturalidade', onde se troca ginjinha por vodka, sangria por um monjito, entremeada por uma pita shuarma, o fado por um 'mamãe eu quero'.....porque não uma quadra
'Mulhé véia é jabiráca
Home véio é defunto
Solteirona é jararáca
Nêgo bebo é fedunto'
grande poeta é o povo....
2 comentários:
As aculturações só poderão, a meu ver, fazer sentido até um ceto ponto. Lisboa tem defacto muitos emigrants e muitas, variadas e coloridas proveniências. Mas o que é típico é a música pimba portuguesa e não a pimbalhada brasileira e espanhola.
No entanto é sabido que a tradição já não é o que era [e será que realmente permaneceu imutável?], e há hábitos que vamos assimilando de outros povos - e ainda bem só nos enriquece. Se houver algum critério, claro.
Mas... cuidado com o andor que o santo é de barro! Brasildeirada já basta no carnaval e a servir às mesas - não xenofobia, é que às vezes sabe bem ouvir falar Português em Lisboa.
para mim até podem falar checo (uma lingua que me é tão querida e familiar) desde que se entenda que os Santos Populares, são sardinhas, febras e entremeada. os fados, marchas e as quadras para o santinho. sangria, cerveja e muita ginginha...
Estes são os 'Santos' de Lisboa.
Venham todos, muitos e muitos mais...brasileiros, croatas, moçambicanos, espanhois ou afegãos, pouco importa. Desde que seja isto que nós portugueses lhe ofereçamos, como exemplo da nossa cultura popular.
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