segunda-feira, 12 de maio de 2008

QUERIDO DIÁRIO

O cinema europeu é uma das minhas opções, gosto de o ver nos grandes ecrãs. Ganha-se a riqueza do pormenor e da música que são habitualmente pontos de grande dedicação.

Nas minhas passagens pela fnac há sempre uma surpresa que me está reservada. Ontem esta foi uma das primeiras capas com que me deparei: 'Querido Diário', de Nanni Moretti - 1993. Um filme simples, de uma beleza incontestavél. Um humor muito especial, de um ponto de vista muito particular.

"O filme conta-se em três capítulos: no primeiro, ele deambula pelas ruas de Roma, descobrindo fachadas, indo ao cinema, visitando o lugar onde Pasolini foi assassinado; no segundo, um cenário de ilhas paradisíacas transfigura-se em espaço de "infernal" humor, com todas as relações sociais em crise delirante; no último, Moretti fala da sua experiência com a doença. Ponto comum a todos os capítulos? Um cineasta que filma na primeira pessoa, não para afirmar a verdade da sua visão, antes sublinhando a singularidade do seu "eu", desse lugar a partir do qual adquire os contornos de uma solidão irredutível." (João Lopes, Expresso)

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