O cinema europeu é uma das minhas opções, gosto de o ver nos grandes ecrãs. Ganha-se a riqueza do pormenor e da música que são habitualmente pontos de grande dedicação.
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Nas minhas passagens pela fnac há sempre uma surpresa que me está reservada. Ontem esta foi uma das primeiras capas com que me deparei: 'Querido Diário', de Nanni Moretti - 1993. Um filme simples, de uma beleza incontestavél. Um humor muito especial, de um ponto de vista muito particular.
"O filme conta-se em três capítulos: no primeiro, ele deambula pelas ruas de Roma, descobrindo fachadas, indo ao cinema, visitando o lugar onde Pasolini foi assassinado; no segundo, um cenário de ilhas paradisíacas transfigura-se em espaço de "infernal" humor, com todas as relações sociais em crise delirante; no último, Moretti fala da sua experiência com a doença. Ponto comum a todos os capítulos? Um cineasta que filma na primeira pessoa, não para afirmar a verdade da sua visão, antes sublinhando a singularidade do seu "eu", desse lugar a partir do qual adquire os contornos de uma solidão irredutível." (João Lopes, Expresso)
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