A pompa e a circunstância, a par dos discuros dos representantes do MUDE, da Autarquia e Governo da República, deixavam a expectativa de um espaço surpreendente. Mas, mesmo tendo outras valências como os DIOR e ISSEY MIYAKE deste mundo, não deixa de ser mais pobre, a meu ver, que o extinto museu do design instalado no CCB, que já de si não era nada de extraordinário. Era uma colecção. Não se pode chamar Museu do Design de uma capital europeia a um espaço com uma amostra tão reduzida.
Comecemos pelo nome: Museu do Design e da Moda. Ora DESIGN? que design? de mobiliário, de interiores? de equipamento, insdustrial, de moda? gráfico? E se se refere à moda como fenómeno cultural e sociológico não e estou a ver em que parte do museu isso está referenciado.
Quanto ao espaço do novo museu, uma coisa é assumir a estrutura, revelar as insfraestruturas técnicas (nada de novo aliás). Outra é deixar o tecto com a argamassa que fixavam a estrutura dos tectos-falsos.
Deviamos ter mais do que uma Colecção de Franscisco Capelo. A que fez para o Berardo é pelo menos mais extensa.
Por favor! Não confundemos o género Humano com Manuel Germano!
1 comentário:
Bravo!
é isso mesmo.
fazer a referencia da moda como qualquer tipo de criação e design digno desse destaque perante os outros já é por si só pouco interessante. Segundo, e apesar de a colecção ser muito maior e não ser para ficar onde se encontram.
Pior do que tudo o que acabou de frisar é que a abertura do tão esperado museu faz-se apenas por manobra politica eleitoral, e pior que isso é a não inauguração de um museu e sim das obras.
A unica coisa em que discordo da sua observação é pelo facto de não haver aqui confusão de espécie nenhuma. É feito com uma intensão perfeitamente definida e com objectivos bem delineados.
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