E quem não precisa de um milagre?

porque não tem dinheiro, porque o salto do sapato parte a caminho de um dos momentos mais importantes da sua vida, porque é abandonado por quem mais falta lhe faz, porque nem um monte de operações plásticas lhe tirariam aquela cara para onde niguém quer olhar, porque não tem o que comer, porque fica preso num acidente a caminho do seu casamento, porque lhe é comunicada uma doença terminal, porque por mais que se esforce não consegue alterar o seu mau comportamento, porque perde um filho, porque não há nada que não lhe aconteça nas alturas menos próprias, porque nenhuma relação resulta, porque não consegue organizar a sua própria vida, porque está sozinho no mundo. A realidade de cada um define milagre que se espera. A relatividade dos problemas e das necessidades variam entre um sapato e uma vida. Pensamos melhor quando estamos bem alimentados, temos as condições necessárias para uma vida digna, quando usufruimos de algum bem estar e temos o nosso caracter e raciocinio bem fundamentados e musculados.

A Virgem Maria/Cercada de luz,/Nossa Mãe bendita/E Mãe de Jesus.

Foi aos pastorinhos,/Que a Virgem falou,/Desde então nas almas,/Nova luz brilhou.

Com doces palavras,/Mandou-nos rezar,/A Virgem Maria,/Para nos salvar.

Mas jamais esqueçam,/Nossos corações,/Que nos fez a Virgem,/Determinações.

Falou contra o luxo,/Contra o impudor,/De modestas modas,/De uso pecador.

Disse que a pureza,/Agrada a Jesus,/Disse que a luxúria,/Ao fogo conduz.

A treze de Outubro,/Foi o seu adeus,/E a Virgem Maria,/Voltou para os céus.

À Pátria que é vossa,/Senhora dos Céus,/Dai honra, alegria/E a graça de Deus.

À Virgem bendita,/Cante seu louvor,/Toda a nossa terra,/Um hino de amor.

Todo o mundo A louve,/Para se salvar,/Desde o vale ao monte,/Desde o monte ao mar.

Ah! Demos-Lhe graças,/Por nos dar seu bem,/À Virgem Maria,/Nossa querida Mãe!

E para pagarmos,/Tal graça e favor,/Tenham nossas almas,/Só bondade e amor.

Avé, Virgem Santa,/Estrela que nos guia,/Avé, Mãe Pátria./Oh! Virgem Maria!

"Três crianças, Lúcia de Jesus dos Santos (de 10 anos), Francisco Marto (de 9 anos) e Jacinta Marto (de 7 anos), afirmaram ter visto Nossa Senhora no dia 13 de Maio de 1917 quando apascentavam um pequeno rebanho na Cova da Iria, freguesia de Aljustrel, pertencente ao concelho de Ourém, Portugal."