Começamos a aproximarmo-nos do fim de mais um ano. Um ano que trouxe mais um rol de acontecimentos que mudaram o universo.
Não que nos apercebamos mas, cada vez mais, tenho a noção que cada pormenor da nossa vida, por mais insignificante que seja, tem com toda a certeza repercussões bem maiores do que imaginamos. Repercussões no nosso pequeno mundo, na vida dos que nos rodeiam, na sociedadae em que nos inserimos. Vivemos muito centrados em cada um, interiorizamos tudo e todos de uma forma individual e sem perspectiva.
Não quero ir para 2009. Agora que já estava habituada ao 8...
Este ano deixa no ar um pronuncio que o ano que se aproxima não trará melhoras. Para quê mudar então? Estamos mal mas, que sentido faz o arriscar quando sabemos que será para pior? É aquele pequeno revérbero da dúvida que nos traz esperança? Inevitavelmente temos que avançar? Não significa nada a mudança de ano, é apenas uma forma de contabilizar as nossas próprias memórias. O tempo é um fio ininterrupto e infindável que resolvemos segmentar para nos orientarmos e sentirmo-nos em evolução. Quando a 'evolução' não corre como esperamos e principalmente, não corre como idealizamos começamos a sentir que apenas avançamos um ano na nossa própria existencia. Que o nosso tempo está mais perto do fim. Terá então o tempo um fim? Somos só nós que acabamos? Nem nós teremos esse 'fim' que dizemos ter. Existimos sempre por termos existido apenas. Alteramos o percurso do fio chamado Tempo e isso é eterno. Gostava que 2008 não passasse para que tivessemos a oportunidade de melhorar a nossa prestação e deixarmos um testemunho de qualidade em 12 meses da nossa vida.
2 comentários:
Nada a fazer, Corine. O que está feito, está feito! E não é bom ter mais 12 meses pela frente para deixarmos um testemunho de qualidade e aproveitar para melhorar a nossa prestação. :-)
ok. mas faz diferença? terá sempre mais que 12 meses para deixar esse testemunho e pelo menos assim, não passavamos 12 anos da nossa oportunidade com a sensação do 'deixar passar o ano'. Vamos apenas mudar de digito. O ano e cada um de nós, mais uma vez.
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