terça-feira, 2 de setembro de 2008

insónias, voltas nos lençois, preocupações, trabalho, memórias, ansiedades e mais um par de botas, tem sido este o mote das minhas últimas noites.

Nos Clássicos, onde o sonho tem valor oracular, as funções de adivinho e poeta, na capacidade de ver para além das aparências sensíveis, as"semelhanças invisíveis", estes meus sonhos deveriam deixar-me preocupada. Se por um lado a nossa vida serve de imagem para a literatura, muitas vezes podiamos fazer acontecer o contrário. Alguns dos meus sonhos não são mais que umas pequenas novelas, com a Edição ainda por fazer.

"Sonho. Não sei quem sou neste momento/Durmo sentindo-me/Na hora calma/Meu pensamento esquece o pensamento/Minha alma não tem alma."Fernando Pessoa

“O sonho é ver as formas invisíveisDa distância imprecisa, e, com sensíveisMovimentos da esperança e da vontade,Buscar na linha fria do horizonteA árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte -Os beijos merecidos da Verdade.” Fernando Pessoa

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