quinta-feira, 11 de setembro de 2008

At Rotterdam - num teclado diferente

Hoje acordei a pensar que havia gente em casa. Curioso. Claro que nao, mas eu as vezes sou paranoica....Resultado, os passos, quase de pantufa, vinham da casa de baixo. Acordei, levantei a cabeca p ver se estava realmente gente em casa ou se era um sonho. Voltei a aconchegar-me na optima almofada, grande e fofinha, cm eu ha muito nao sentia. Acordei eram 10h00. Optima e feliz. "Que bom, vou ter um dia diferente." Acordei, sem pressas, passeei pela casa, a cheirar, a sentir, a olhar tudo a minha volta, pus musica, para meu espanto, entre Amalia Revisited e Fados, Tom Jobim saltou-me para a mao. Melhor ainda fiquei.

O PA foi diferente do usual cafe com leite e torradas. Foi iogurte liquido (magro) de framboesa, um croissant com queijo e uma especie de presunto que eu pensei que ia ser durissimo, a ver pelo aspecto, e que se revelou saboroso e super macio e, para rematar, um cafe (sem leite).
"Porreiro" "Agora vou ver o que vou fazer".

Depois de varias tentativas para perceber onde ficam os varios spots que escolhi visitar "Kunsthal, Boijmans van beuningen e o NAI" la sai de casa. E ai fui eu, sem mapas, sim, porque aqui nao ha mapas, ou se ha nao consegui ver onde se compram, o que vale e que toda a gente fala ingles, ao contrario do meu belo pais, onde apenas alguns o arranham. Fui, tarde, mas na ilusao de ver os 3. Que ilusao. Apenas vi o segundo, mal entro, a senhora diz-me que tenho de ir ver a exposicao de Yayoi Kusama, que nao podia perder. E fui. Fiquei um pouco taralhouca, hehe, com a dimensao desta senhora. Tanto que nem consigo explicar bem, nao estivesse eu tao "cientificada" e nada "filosofica". Adiante, mais a frente farei um post sobre esta senhora e o seu trabalho. Imaginem entrar num sitio e soltar um suspiro, mais uma especie de grito contraido, para ninguem ouvir e perceber que fiquei com uma taquicardia... Vou so explicar, entrei numa sala pequena, fechei a porta e deparei-me com milhoes de pontos de luzes de todas as cores e fundo preto. Entenda-se: era uma sala pequena de espelhos, as escuras e chao preto com agua, mais um espelho, e uma plataforma de madeira para a qual eu subo e la fico sem me mexer com medo que algo aconteca... e a minha imagem e a dos pontos de luz, das varias cores, sao projectos no infinito... Expliquei-me?!

Adiante, como ja sai as 5, optei por ir passear pelas ruas e entrar em sapatarias....pois...e depois sentei-me num sitio girissimo a beber um cafe e a comer qq coisa que estava bem boa. E a ver as gentes...

Bom.

3 comentários:

Anónimo disse...

Haaa!!

"Ele há vidas boas". E eu aqui trancada, com as minhas 70 semanas, a estas horas da noite.
Que os restantes dias sejam tão ou mais agradáveis do que o de hoje Madame Giselle. Por aqui está tudo controlado. Fique bem e volte ainda melhor..

Beijos mil

Anónimo disse...

Humprff... um porreiro pa seguido de um dia ainda melhor... humprff... eu sei, eu sei, que a inveja é uma coisa feia...

Corine disse...

que boooooooommmmm!!!!

que inveja, mas da boa lolololol

cá estamos quase sem tempo para respirar, que já dificil graças à bela constipação que apanhei.

a minha esperança é que o alcool mata tudo....