Tenho saudades das férias grandes. Não é só por ficar quase quatro meses de férias. Na época a vinda do verão e das férias significava o encerramento de uma etapa, uma meta atingida.
Depois era como começar de novo. Sabíamos os anos de escola que tínhamos pela frente, que pareciam intermináveis, mas davam uma sensação de segurança.
Preciso de objectivos na nossa vida: definir etapas. Preciso da sensação de dever cumprido e não deixar andar. Posso não acertar, tenho grandes possibilidades de não acertar, mas nem sempre podemos deixar tudo deixar fluir ao sabor do vento.
E as férias: gostava de ter pelo menos um mês para desaparecer. Ser durante esse tempo um ser incógnito algures no planeta.
1 comentário:
Eu nunca gostei muito das férias grandes, chegava ao fim cansada e com a imaginação esgotada. Não há cabecita por mais jovem e energica que seja, que consiga manter a criatividade por tanto tempo.
Quanto à sensação é a mais acertada, essa é a que me mata a vontade nestes ultimos tempos. A permanencia do futuro enrolado, adiado. A ideia de marcar passo...parece ser uma etapa que teima em não acabar.
P.S-Poderiamos propor a mesma quantidade de férias mas divididas ao longo do ano.
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