A sessão havia terminado, o filme tinha sido bom e reinava a boa disposição. O dia estava óptimo, um sol sorridente, embora sereno, e uma cidade tranquila com muita gente fora, a banhos. Ambos achamos que a tarde não poderia ser desperdiçada e já que andavamos por ali, porque não rever os jardins da Gulbenkian?! Entramos e logo se sentiu a imensa actividade, todos circulavam de forma despreocupada provocando-nos a sensação de que assim que transpostos aqueles muros podiamos ser nós próprios e usufruir, usufruir apenas. Usufruir do espaço, do verde, do descanso, da beleza, da arte na paisagem. Todos os recantos parecem querer receber-nos. Que bom sentir que fazemos parte e que ninguém se preocupa durante aqueles momentos. Podemos tirar fotos ridiculas, dormir na relva, mostrar surpresa com o que a arte nos apresenta. É bom!
Logo recordei o que me fez em tempos tornar a Gulbenkian na minha 2ª (ou 3ª) casa.
2 comentários:
engracado...eu tambem!...a fumar quantidades exorbitantes de erva e outros estupefacientes como se a beleza do lugar nao bastasse pra drogar...hmm....nao...lol...
tambem a ultima vez que te vi foi la...de casaco jeans e calca creme com o cabelo apanhado...um pouco fora de moda agora mas isto passam-se 10 anos...LOL ;)
ai os jardins... ;)
pois mas eu sou fora de moda!
já te disse que devia ter nascido na passagem do século XIX para o século XX. numa familia onde se pudesse sonhar, dedicar o tempo às artes e aos lavores, fumar nos serões culturais e definhar de amores.
continuo a gostar de calças creme e a usar o cabelo apanhado de várias formas; trança, rabo de cavalo, com um pauzinho, ganchas, fitas....
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