segunda-feira, 21 de abril de 2008

Chega de bananas

Correndo o risco de me estar a repetir, não aqui mas na minha cabeça, estou muito desiludida... As palavras têm o significado que têm, e são palavras que quando empregues todas juntas formam, quase sempre, dependendo do empregador e do seu próprio estado de sanidade, uma frase. Essa frase ou frases (mais que uma e roçando o discurso), seguem uma lógica e traduzem, dependendo do campo, um estado de alma, objectivos, necessidades, sentimentos, desejos, histórias, por aí fora. Deve ler-se nas entrelinhas? Não sei, talvez sim, talvez não. No campo sentimental, na minha opinião, não deve sequer haver lugar para entrelinhas. Sendo muito lógica e prática o que eu digo não tem entrelinhas, não tem outras suposições, nem tem conteúdos politicamente correctos, é o que é. E sendo apenas o que é, não devem ser feitas suposições que irão levar a tomadas de posição, que serão certamente erradas, porque se basearam em suposições erradas. E assim se vão somando cromos na caderneta (acompanhado de suspiro de desilusão...). Tenho para a troca, alguém quer? Será que é preciso explicar tudo?!

6 comentários:

Anónimo disse...

Minha cara Giselle, ninguém disse que era fácil... O ser humano é complexo na sua existência material, e na espiritual (leia-se enquanto entidade não material) um tanto mais.
O conceito que associamos individualmente a casa palavra, a cada gesto, é diferente em cada um de nós ainda que resida neste sempre algo de comum e, o tamanho desse é que nos aproxima ou não.

Por vezes deixamo-nos acreditar que esse algo em comum é maior do que realmente é...

Pode chamar-se falha de comuicação, de entendimento...É apenas diferença!
Se esta pode ser sinónimo de enriquecimento, a diferença que existe entre cada um de nós, por vezes é apenas sinónimo de afastamento.

É dificil lidar com tantas subtilezas. Por mais que possamos pensar que somos apenas lógicos e práticos.

Madame Giselle disse...

Deixemo-nos acreditar então...e maiores serão os vôos...

ou não!

Anónimo disse...

sim, claro!!!
'o sonho comanda a vida'.

'Quem não arrisca não petisca'
já diz a voz do Povo, mas também diz que 'quanto mais altto é o vôo maior é a queda'....a dificuldade está no equilibrio.

Em tudo na vida eu creio ser preciso uma certa dose de risco.

Freak n'Chic disse...

Giselle, como eu te percebo quando te referes à porcaria das “entrelinhas”. Ainda por cima a malta vê um bocado mal... e para isso são precisos uns óculos especiais [que variam de graduação conforme a pessoa em questão].
Não... para falar a verdade até acho uma certa graça aos segundos sentidos, mas não quando o que está em jogo é demasiado importante para estar com saídas evasivas, dúbias... etc. Isso está a um passo dos comportamentos passivos-agressivos. E a verdade é que usamos provavelmente mais “entrelinhas” do que sequer pensamos. É uma coisa natural. A questão é se o interlocutor está ou não na mesma onda.

Anónimo disse...

Um cobarde é incapaz de demonstrar amor
- isso é privilégio dos corajosos.


Mahatma Ghandi

Madame Giselle disse...

Tristes dos que não são

Cobardes! Assim não vivem...